O primeiro passo deste processo é você entender que precisa ser salvo, que a salvação é algo real e necessário, a todos nós. É impossível que alguém chegue à realidade da salvação, sem entender esta real necessidade.
“Dificilmente alguém se entende no fundo do poço, até que chegue lá”.
Para entender
esta realidade precisamos voltar um pouco no tempo, lá na história da criação,
para assim verificarmos juntos, esta necessidade e de por que precisamos de
salvação.
O
ser humano, o homem criado por Deus à sua imagem e semelhança, desobedeceu a
uma ordem direta do próprio Deus que dizia: “de toda árvore que há no jardim
comerás, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, que está no meio do
jardim, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás”,
(Genesis 2. 17), e assim desobedecendo, cometeu aquilo que chamamos de pecado
original, ou seja, o pecado que deu origem a toda sorte de pecados já
praticados e que ainda o serão.
O
homem (ser humano) pecou contra Deus trazendo como consequência sobre si e
também sobre toda a humanidade a morte. “toda alma que pecar esta morrerá”. (Ezequiel
18. 4). É preciso ter uma clara compreensão de que Deus o Criador, é Deus Santo,
e que Sua santidade não tolera o pecado, o pecado não pode existir diante de
Sua santidade. (Levítico 20. 7).
De volta ao nosso caminho.
O
homem ao pecar se afastou de Deus, houve uma ruptura na comunhão que antes era
diuturna e pessoal. A imagem e semelhança de Deus no homem sofreu uma violação
que gerou separação. Agora, o homem que se relacionava e falava com o próprio
Deus todos os dias, se esconde e foge de sua presença. Porém esta escolha do
homem não pegou Deus de surpresa, uma vez que o nosso Deus é onisciente, Ele,
na eternidade sempre soube do que iria acontecer, e sabe ainda hoje, de todos
os nossos caminhos. O homem então, afastado da presença de Deus, e caminhando
em seus próprios caminhos vai se aprofundando cada vez mais em seus pecados,
carecendo de uma reconciliação.
A
bíblia diz na carta de Paulo aos romanos: “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm. 3. 23). Logo,
fica claro que o pecado original afetou de maneira letal a todos os seres
humanos, e toda à criação. O homem, consciente desta separação passa então a
buscar pelos próprios meios, falíveis e contaminados, esta reconciliação, por meio
das religiões e dos seus ritos sacrificiais, permitidos e orientados pelo
próprio Deus, mas que insuficientes em si mesmos, apontavam para a vinda do verdadeiro
cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo.
O
fato, é que os sacrifícios de animais eram e são na verdade insuficientes para
remissão dos nossos pecados, eles cumpriram seu papel didático para um tempo
específico da história, era preciso um sacrifício definitivo, eficaz e
suficiente para promover esta reconciliação, é ai, que surge a profecia que
falava do nascimento de um menino que seria luz para aqueles que viviam nas
trevas e que reconciliaria os homens pecadores ao relacionamento com Deus o
Pai. Esta é a profecia do profeta Isaías,
aproximadamente setecentos e trinta anos antes do nascimento de Jesus “Porque um menino nos nasceu, um filho se
nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. (Isaías 9:6)
Jesus
então, o próprio Deus que se faz carne, nasce, vive, e é morto. A sua morte foi
o sacrifício que cumpriu completamente a exigência divina para a remissão dos
pecados e para a reconciliação. Ao
terceiro dia, porém, Jesus ressuscitou. Trazendo uma nova esperança ao homem
desesperançado. A esperança da própria ressurreição por meio do Espirito Santo,
O mesmo que ressuscitara Jesus.
Jesus
assim conforme apontado por João batista é o cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo. “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. (João 1. 29) O
entendimento desta afirmação está na história do antepassado Abraão, quando do
sacrifício de seu filho, onde o próprio Deus proveu o cordeiro do sacrifício em
lugar de Isaque. “Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele
disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde
está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o
cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos. (Gênesis 22:7,8)
Uma
vez que nos tornamos inimigos de Deus por conta dos nossos pecados, nos
tornamos suscetíveis à morte, e a influência do diabo, que sendo inimigo de
Deus, vem, desde sua queda tentando nos levar para cada vez mais longe de Deus
e de Sua vontade perfeita, se utilizando de artimanhas e enganos inclusive
religiosos. Por esta razão, a nossa separação de Deus e de sua presença,
precisamos então de um salvador que nos livre da ira de Deus, das garras da
morte e da influencia do diabo. Foi exatamente isto que Jesus realizou com sua
morte na cruz. Jesus nos livrou da Ira de Deus sobre o pecado, em Jesus na
cruz, o preço exigido pelo pecado foi cumprido completamente. Sobre Jesus foi
derramado, de forma única e irrepetível todo cálice da ira de Deus. Jesus tomou
sobre si as nossas culpas e se fez culpado em nosso lugar. Jesus também nos
livrou das garras da morte e nos deu por sua ressurreição a certeza de que agora
a morte não tem mais poder sobre nós. Iremos morrer fisicamente sim, e isto é
comum a todos, mas não experimentaremos - os que crermos - a morte espiritual. A ressurreição de Jesus nos garante
a vida eterna, no entanto, a salvação é uma graça divina que veio para todos,
mas nem todos serão salvos, e por quê? Porque não são todos que creem no sacrifício
de Jesus em seu favor, como algo pessoal e intrasferível.
Eu
gosto de pensar o seguinte: eu como ser pessoal de fato nunca existi até o
momento em que fui fecundado no ventre de minha mãe, a partir dali passo a
existir e passo a ser uma pessoa, uma vida, a palavra vida tem em si o conceito
de algo eterno, e o Próprio Deus colocou no coração do homem o desejo pela
eternidade, então creio na eternidade do espirito ou da alma como queira. Sou
então após a fecundação, um espirito que é eterno, que habita num corpo
passageiro, e que um dia, a depender de minhas escolhas poderei ou não voltar
para o Deus que me criou. Entendo que nossas escolhas têm reflexo direto na
eternidade, quer para o bem como para o mal. Quer para o céu como para o
inferno.
Deus
nos criou para louvor de sua glória, mas por conta do pecado fomos feitos
inimigos de Deus e reprováveis aos Seus olhos. Fomos criados para termos um
relacionamento paternal com Deus, mas por conta do pecado nos tornamos
desprezíveis aos Seus olhos. O inferno é um lugar espiritual e real que foi
criado para o diabo e seus anjos, não para nós, porem se negarmos que Jesus é o
filho de deus e não aceitarmos seu sacrifício em nosso favor este será o
destino. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; aquele
que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.”
João 3: 36
Por
esta razão escrevo este livreto, com o objetivo de levar você ao entendimento;
para conduzi-lo á necessidade real da salvação, algo pessoal e intransferível
que somente Jesus Cristo o Filho de Deus pode nos dar. O que são as religiões
se não o homem em busca de Deus, são, portanto falhas, não podem por si só
salvar nenhum de seus adeptos. Os ritos religiosos também não trazem qualquer
graça salvadora ao homem, quando muito uma paz de consciência, que dura por
algum pouco tempo, e logo requer novos ritos, o próprio Jesus nos orienta a
“não usarmos de vãs repetições” ou repetições vazias impessoais. As devoções
aos Santos são igualmente incapazes de produzir qualquer favor, novamente
apenas uma passageira paz de consciência. Somente Jesus é aquele que intercede
por nós diretamente diante do Pai. “Meus
filhinhos, escrevo a vocês estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém,
alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”. 1 João
2. 1, 2
Por que
preciso de salvação?
Porque
sem salvação estaria completamente afastado de Deus por toda a eternidade.
Pense no céu como um lugar pleno, repleto da presença santa e gloriosa do nosso
Deus o nosso criador, não há nada na mente humana que possa se comparar ao
maravilhoso encontro do criador com seus filhos, a imaginação humana nunca,
jamais alcançará a grandeza desta realidade. Para chegar neste lugar há alguns
poucos passos a seguir, lembrando sempre que nunca será por nossos méritos, mas
pelos méritos de Jesus Cristo. Não há nada que eu ou você possamos fazer que
nos leve ao céu, e exclusivamente pelos méritos de Jesus o Cristo.
Te
apresento a seguir estes poucos passos.
1.
Entenda que
Deus tem uma vida abundante para te dar e que esta vida está em Jesus, o
objetivo de Deus é que você tenha paz e vida. “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundancia”. Evangelho
de João 10. 10
2.
O nosso pecado
nos faz inimigos de Deus; afasta-nos de Deus e de Sua vontade perfeita, “Porque todos pecaram e destituídos estão da
graça de Deus” carta de Paulo aos Romanos 3. 23
3.
Deus se nos
apresenta em Jesus como a resposta perfeita para que alcancemos a
reconciliação. Por meio de Jesus podemos novamente nos achegar a Deus e viver
em comunhão com o Pai. “o dom gratuito de
Deus é a vida eterna por Cristo Jesus”. Não há mais preço a ser pago, este
já foi definitivamente pago na cruz do calvário pelo único que o podia fazer, o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
4.
A nossa
resposta ao sacrifício feito lá na cruz, entendendo que o sacrifício foi feito
em nosso favor, aceitando-o como real para nós, nos dá o privilegio de nos
tornarmos filhos de Deus por Cristo Jesus, tornando-nos então cristãos ou
seguidores de Cristo e ou ainda pequenos cristos. “mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de serem feitos
filhos de Deus, a saber, aos que creram em seu nome”. (João 1. 12)
Compreendendo estes quatro passos, aceitando a Jesus como
Salvador e como Senhor de nossas vidas. Tocados pelo Espirito Santo em
nossos corações nos entregamos nas mãos do Senhor e de suas mãos ninguém poderá
nos tomar. “E
dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da
minha mão”. (João 10:28), seu Sangue
nos purifica de todo o pecado. “o sangue
de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. (1 João 1:7) sua graça nos dá vida eterna “Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus
Cristo, como eles também”. (Atos 15:11) e seu Espirito
Santo nos conduz em sabedoria, obediência e dependência.
Se você quiser ore assim.
“Pai, sei que meus pecados ferem a Tua santidade, e que por
causa deles vivo afastado e como fugitivo diante de tua face. Peço-te perdão
pelos meus pecados, peço-te perdão por ter vivido a minha vida como se o Senhor
não importasse. perdoa-me pelos caminhos que em minha cegueira andei, pelo mal
que fiz ao meu próximo e a mim mesmo. Reconheço que sou pecador e que careço de
tua graça. Ajuda-me no caminho de volta, me receba como teu filho. Eu aceito
para minha vida o sacrifício de Jesus lá na cruz. Creio que o sangue ali
derramado me purifica de todo meu pecado. Inscreve meu nome Senhor no livro da
vida, para que quando Tu me chamares eu possa te dizer eis-me aqui. Em nome de
Jesus”. Amem.
Se você fez esta oração com seu coração, que o senhor te
acrescente fé, e que você seja guardado até o dia de Cristo Jesus, quando Ele
voltar para buscar a Sua Igreja, e que você seja achado digno pelos méritos de
Cristo Jesus de estar com Deus o Pai eternamente. Amem.
Coloque seu nome nas lacunas
abaixo;
“Porque Deus amou
_______________________________ de maneira tão grandiosa, que entregou Seu
Único Filho Jesus Cristo, para que _____________________________ nEle crendo,
não morra eternamente, mas que tenha a vida eterna. (Evangelho de João 3.16).